Dedicada aos MILITARES de MONTIJO que, naqueles anos de 1961/1975 por TRILHOS, PICADAS, BOLANHAS, ARES, RIOS e MARES arriscando, a cada segundo, a própria VIDA, contribuiram para elaborar o Nosso Legado Histórico.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
Antigos combatentes na Guiné residentes no Montijo
>>> cv
CV militar
1968 - RI5 Caldas da Raínha CSM;
1969 - BC8 Elvas, instrutor de 2 recrutas;
1969 - RC3- BCAV 2876;
A 19 de Julho segui no "Uíge" para Guiné: S. Domingos Sector Ingoré.
A 13 de Novembro de 1969 na estrada de S. Domingos-Susana indo eu na GMC "rebenta-minas" apenas com o condutor Oliveira (Vasculho), próximo de Nhambalã aconteceu que a 3.ª viatura, Unimog, em que seguia o ex-Alf Nelson Gonçalves, do Pel Caç Nat 60, accionou uma mina anti-carro que o feriu gravemente; como consequência sofreu amputação de uma perna e ferimentos em todo o corpo.
Além de outros, foi o acontecimento que mais me marcou durante os dois anos, e que profundamente marcou o meu comportamento desde então. Costumo pensar que se não foi daquela, vai ser difícil ser doutra.
Transferido para a CCAÇ 3 em 1970.
Regressei a 2 de Agosto de 1971.
Nome: João Manuel Félix Dias
Posto/Espec.: Fur Mil Grad SAM
Unidades: CCAV 2539/2540/BCAV 2876
Zona: S. Domingos, Sedengal (Ingoré); e C.CAÇ.3 Binta e Guidage
Comissão: 1969 a Agosto de 1971
S. Francisco - Alcochete saydxilef@gmail.com 964451199
>>>
ENTÃO, ISTO NUNCA MAIS ACABA?? --perguntou o João a 01AGOSTO1971 (743º.Dia de Guiné)
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Poesia AUTOR: Francisco Santos
Almoço da Cª. Caçadores nº. 557 em Peniche
Fui p’rá vida militar
Deixando a minha terra
Mais tarde eu fui parar
A um cenário de guerra
Foi na minha juventude
Anulei alguns planos
Eu hoje recordo tudo
Com os meus sessenta anos
Muito bem acompanhado
Eu aqui estou com prazer
Para falar do passado
Pois recordar é viver
Foi na Guiné a missão
E não dá para esquecer
Só uma grande união
Nos deu forças para vencer
Já no Como a companhia
Contra tudo ela lutava
Agua pura não havia
E a comida escasseava
Todos nós inexperientes
Cada um com seu papel
Até ficamos contentes
Ao construir o quartel
P’ra chatear os amigos
Todos somos testemunhas
Das formigas dos abrigos
Mais matacanhas das unhas
Juntos sem grande aparate
Nem precisa formar bichas
Nem p'rá ração de combate
Nem p’ró arroz com salsichas
Fomos sempre um grupo fixe
Foi só o tempo passar
Este almoço em Peniche
É mais um p’ra recordar
Agora ao cair do pano
Quero a mensagem deixar
Todos juntos para o ano
P’ra mais um, se festejar
Autor: Francisco Santos
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