Dedicada aos MILITARES de MONTIJO que, naqueles anos de 1961/1975 por TRILHOS, PICADAS, BOLANHAS, ARES, RIOS e MARES arriscando, a cada segundo, a própria VIDA, contribuiram para elaborar o Nosso Legado Histórico.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
ANGOLA -Montijenses na Guerra Colonial
FERNANDO MANUEL VIEGAS - LUANDA, STO. ANTÓNIO DO ZAIRE (SAZAIRE) PEDRA DO FEITIÇO E BASE NO RIO CONGO.
ANTÓNIO MANUEL MAIA -DO ALTO DAS VINHAS GRANDES - AFONSOEIRO.
Da Compª. Transportes 2688, faleceu em Serpa Pinto
-ANGOLA (vítima de uma mina -MAIO,1970)
(foto cedida gentilmente por Sua Irmã MANUELA)
GUINÉ -Cª. CAÇ. 4142 HERDEIROS DE GAMPARÁ 1972/1974
CUSTÓDIO MOUSINHO
(O mais novo dos 3 Mousinhos que estiveram na Guiné)
-fotos gentilmente cedidas pelos Irmãos MOUSINHO-
OUTRA FOTO DE GAMPARA.
CUSTÓDIO ACOMPANHADO DE UM CAMARADA DE GAMPARA.
CUSTÓDIO MOUSINHO (DO CHARQUEIRÃO -AFONSOEIRO) É O PRIMEIRO EM BAIXO, A CONTAR DO LADO DIREITO.
JORGE PALARÉ É O SEGUNDO DA FILA DO MEIO, A CONTAR DA ESQUERDA.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
POESIA
de: FRANCISCO SANTOS
SARILHOS GRANDES -MONTIJO
Ex-militar da CCAÇ. 557 Guiné 1963 a 1965
ANO 2003
LEMBRANÇAS DA GUINÉ BISSAU
Partimos daquele cais
O "stress" era demais
Para nós um suplício
Nós tivemos essa noção
Mas em nome da nação
Exigia o sacrifício
Bafejados pela sorte
Nós escapamos à morte
Dois colegas nossos não;
Paz na sua eternidade.
Ficou em nós a saudade
E esta triste recordação
P'rá Guiné fomos levados
Na condição de soldados
Na força da juventude
Mas nessa luta porém
Ninguém é mais que ninguém
Naquela guerra tão rude
A Quinhentos e cinquenta e setE
A pé ou de camionete
Enfrentou perigo eminente
Trabalhou com muito afinco
Em Outubro de sessenta e cinco
Regressou ao Continente
Esta nossa companhia
Viveu sempre em harmonia
Naquela terra distante
País de outra cultura
Povos com outra postura
Onde o perigo era constante
Partimos quase á balda
Dentro do Ana Mafalda
O oceano a gente passa
Mas depois ao regressar
Foi como ressuscitar
Na viagem no Niassa
Mas a malta conseguia
Com o material que havia
E ordens bem definidas
Fazer nossa obrigação
Defender-mos a nação
E no fundo as nossas vidas
Partimos há quarenta anos
Com amigos bem bacanos
Viajamos dia e noite
Depois de missão cumprida
Voltamos de novo á vida
Fez agora trinta e oito
Atravessamos bolanhas
Dominamos as matacanhas
Enfrentamos o paludismo
Formigas novas e velhas
Impingens também abelhas
Aquilo era um abismo
Corremos por nossa conta
Portugal de ponta a ponta
P'ra este convívio bonito
E nada mais nos divide
Estamos em Castelo de Vide
Terra do Alentejanito
E foi isso que aconteceu
Mais ou menos tudo sofreu
Foi só a gente aceitar
Em guerra não há preferidos
Foi entre mortos e feridos
Que alguém logrou escapar
Nestes versos afinal
Dei um ar sentimental
Não era bem o que eu queria
Queria apenas recordar
Proezas do ultramar
Hoje quero é ALEGRIA
Autor
Francisco Santos
Subscrever:
Mensagens (Atom)